21.4.12

1950: Década da Feminilidade | Moda do Século XX

Essa década é considerada uma época de transição entre o período de guerras da primeira metade do século XX e o período das revoluções comportamentais e tecnológicas da segunda metade. A televisão chegou no Brasil, foi a "idade de ouro" do cinema e também a época de importantes descobertas científicas.

Na moda, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. A atmosfera nessa década em Paris era sofisticada. Peles, cachemere, mohair e jóias eram itens muito valorizados. Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância, era tempo de cuidar da aparência. A maquilagem valorizava o olhar e levou o lançamento de muitos produtos como sombra, rímel, lápis para olhos e sombrancelhas e deliniador. A maquilagem realsava a intensidade dos olhos e a palidez da pele. Foi também o auge das tintas para cabelo, loções alisadoras e fixadoras. Os penteados podiam ser coques ou rabo de cavalos, com mechas que caíam no rosto e franja com ar de menina.

Alguns esterótipos foram criados nesta época, o de engênua chique encarnado em Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade, o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, e os das pin-ups loiras e com seios fartos, como Marilyn Monroe e Brigitte Bardot , que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.

A parcela mais jovem do público feminino começou a demosntrar sua vontade, não aceitando a moda feita para suas mães. O rock, a alta-costura, o período de independências, emancipações e liberdades, foi aqui que tudo começou. Ao som do rock and roll, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. O look “estudante de arte” se popularizou pois renegava o luxo vigente. O popular “sportswear” americano se difundiu rapidamente entre os jovens, como calças cigarettes até os tornozelos, sapatos baixos e jeans.
Calça Cigarrete
O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean em "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans, assim como Marlon Brando, que também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.
O “beatnik look” surgiu nas ruas, inspirados nas roupas de astros da música e uniformes de gangues de rua. A demanda por roupas para jovens começa a crescer, o que acabou chamando a atenção de alguns estilistas. Mary Quant abriu sua loja Bazaar na King’s Road em 1958 e o prêt-a-portér começa a ficar mais forte e o sportswear americano ganha a Europa. Porém na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys"( e girls).
No final dos anos 40 e inicio dos anos 50, o estilo Pin Up também esteve presente na moda da época. Mulher volup-tuosa, com ar clássico e muito feminina,  pele alva, batom vermelho e uma postura provocante, porém com algo de ingênuo. Essas eram as principais caracteristicas da Pin Up, que tinha como maior ícone a modelo Bettie Page.
Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como Cristobal Balenciaga, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas. Foi a partir dessa década que uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível, com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons.

Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. A indústria norte-americana desse setor estava cada vez mais forte, com as técnicas de produção em massa cada vez mais bem desenvolvidas e especializadas. Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.
Em 1955, as revistas Elle e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda. (fonte: Almanaque Folha)

Ao final dos anos 50, a confecção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. Nesse cenário, começava a ser formar um mercado com um grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande filão dos anos 60. Os modelos mudavam depressa e os fabricantes tinham dificuldades em atender a demanda. Começou então uma corrida frenética às lojas para se manter atualizados, mas essa parte fica pro próximo post...
Próximo post: Anos 60

19.4.12

My B-Day Party | Photos

No dia 05 foi meu aniversário e comemorei os 28 anos com minha família e amigos queridos no Kubitschek Bar, aqui em Maringá. Com direito a cupcakes, balões de coração e muitas músicas lindas! E sem falar nos presentes fofos que ganhei, hihi...

Presentinhos... (a blusinha da Farm eu usei na festa, hihi)
Blusa Farm: Moises; Abajur de sorvete: Allan; Almofada doce: Dani; Slippers de glitter: Lívia e Anderson; Blusinha Poá: Dolores, André e Melissinha; Xícaras de coração: Lígia; Cintinho: Grazi; Correntinha com pingente de guitarra: Péricles e Jhonatan.
Blush lindo da M·A·C que ganhei do Douglas
 

16.4.12

Atrevida Magazine

Revista Atrevida - Abril 2012
Sessão "Como Usar"
Tema: Transparência

Foto: Allan Nascimento

Article published in a brazilian magazine: Atrevida


Mais fotos do meu look AQUI!

Obrigada Sarah Ferrari! :*

7.4.12

Meliae | Editorial

‘Meliae’ - Blank Magazine #55
Photos: Paul de Luna 
Model: Zen Sevastyanova
Styled by: Sarah Parlow

 
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